A tecnologia evoluiu e as portarias de condomínios também. Atualmente, com equipamentos inovadores disponíveis no mercado, o síndico tem à sua disposição uma melhor tecnologia de portaria remota, ou virtual. Utilizando-se de sistemas avançados de videoconferência, o gerenciamento de edifícios vem complementando ou, até mesmo, substituindo o trabalho de um porteiro.

No entanto, diante de tantas soluções, é preciso estar atento a qual delas é a mais indicada para o seu condomínio. Ao considerar esse aspecto, além de impactar na instalação dessa infraestrutura, também podem ser evitadas falhas na operação ou problemas de segurança.

Neste artigo, vamos apresentar alguns itens que precisam ser levados em conta na hora de contratar um serviço terceirizado de portaria remota. Acompanhe!

Qual o tipo de conectividade?

A internet mudou muito na última década. Hoje, é possível se conectar por meio de linha telefônica, cabo, rádio e até via satélite. Devido ao baixo custo e à rápida ativação, a internet é bastante utilizada nos sistemas de portaria virtual.

Entretanto, apesar das vantagens, a internet também tem a desvantagem de apresentar oscilações de sinal, com lentidão ou interrupções momentâneas no serviço.

Uma alternativa é utilizar um link dedicado, quando ocorre uma garantia de banda (velocidade) e disponibilidade para o seu condomínio. Esse tipo de conexão garante estabilidade de sinal, porém o alto preço de instalação pode ser um impeditivo, dependendo do orçamento disponível.

O software é seguro?

Existem vários tipos de softwares que devem ser usados para uma portaria remota funcionar.

Do lado da Central de Atendimento Remota deverá haver um software para gerenciar as imagens, os chamados VMS (vídeos management softwares) que servem para captar, gravar e também analisar as imagens que são enviadas do cliente através do sistema de CFTV.

Trabalhando em conjunto com o VMS existe um outro software que recebe e interpreta eventos que acontecem nos clientes. Esses eventos podem ser uma solicitação de atendimento de um visitante através do interfone, pode ser o sinal do controle remoto de abertura do portão eletrônico, um evento de pânico/coação enviado por algum condômino, etc. Cada evento necessita de um tipo ação dos atendentes que estão na Central Remota.

Existe ainda o software que gerencia as ligações VOIP (voz sobre IP) que são as chamadas feitas pelos interfones dos clientes (sejam eles internos ou externos) para os atendentes remotos. Essas chamadas podem ser armazenadas para consultas futuras.

Fora isso é necessária toda uma infraestrutura de segurança da rede interna, os chamados firewalls, para garantir que hackers não tenham acesso à esses dados. Em alguns casos mais sofisticados, pode-se criar uma VPN (virtual private network) entre a Central de Atendimento Remota e o Cliente, de forma a garantir que ninguém esteja interceptando as informações trafegadas.

Os equipamentos são customizáveis?

Algumas empresas criaram um “box” padrão de equipamentos, que tem a função de facilitar a instalação e baratear a vigilância. Inicialmente, essa é uma boa solução, entretanto, na prática, se um desses dispositivos apresentar algum defeito, todo o “box” vai precisar ser retirado para manutenção, interrompendo o monitoramento e custando muito caro para o condomínio.

Com isso, é importante procurar empresas que ofereçam equipamentos e softwares sob medida, integrando-se à rotina do condomínio. Essas tecnologias precisam operar independentes umas das outras, permitindo ser substituídas rapidamente em caso de falha, além de contar com sistemas de backup e redundância, para que o serviço de portaria remota não seja interrompido.

Existe algum suporte de portaria remota?

No mercado atual existem empresas que são especializadas em fazer monitoramento de alarmes para diversos clientes e existem empresas especializadas em terceirizar mão-de-obra, são as empresas de terceirização de serviços.

Ambas podem oferecer o serviço de portaria remota, porém, as empresas de monitoramento de alarmes possuem apenas a equipe operacional que ficam em campo para que possam atender os eventuais disparos de alarmes, mas eles não possuem equipe de plantão que possa ficar fixa em algum cliente caso algum problema mais sério aconteça com os equipamentos que se comunicam com a Central Remota ou mesmo com equipamentos que permitam a entrada/saída dos condôminos.

Isso já não acontece com as empresas de terceirização de serviços, pois essas já possuem os pessoal de plantão previamente treinados que possam assumir a portaria de um cliente caso seja necessário. Essas empresas também costumam ter equipes operacionais em campo 24h por dia.

Sendo assim, dê preferência para empresas que também tenha como negócio a terceirização de serviços.

Vale lembrar que a maioria das tecnologias de portaria remota também permite que o cliente seja monitorado remotamente através de imagens ou mesmo equipamentos de segurança eletrônica como sensores e cercas elétricas.

E você, gostou das dicas de como escolher a melhor tecnologia de portaria remota para o seu estabelecimento? Então aproveite para ler sobre as tendências de segurança para condomínios!